Lia, em um pequeno aforismo de Humano, Demasiado Humano, que para “ser escritor” era necessário produzir esboços de romance de, no máximo, duas páginas com todas as palavras necessárias; registrar anedotas dando-lhes formas cada vez mais precisas e eficazes; juntar e retratar tipos e caracteres humanos; contar uma ou mais histórias, escutar uma ou mais histórias, atento aos efeitos provocados nos demais ouvintes; extrair de uma ciência tudo o que pudesse provocar efeitos artísticos; viajar como paisagista e pintor de costumes. Sem se esquecer de sempre questionar os motivos por que os acontecimentos se desenrolaram ao nosso redor, passar dez anos nessas atividades e em seguida compartilhá-las com o público para sua expansão. Como na época, eu estivesse na efervescência da leitura de romances de Machado de Assis e Eça de Queiroz, decidi distribuir essas tarefas do professor Nietzsche pelos sete dias da semana, e, de fato, produzi algum texto ao longo de seis anos. Cheguei mesmo a iniciar um dos romances esboçados por aqui e, inclusive, prometido no opúsculo de minha autoria, Santa Maria d’Oeste; romance que pode ser escrito de mil formas, desde que esta singela Oficina de Ficção venha a ser lida por mil leitores interessados.
Oficina de Ficção
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